Situação inicial do paciente, apresentando abscesso crônico (fístula) na região do 25 (2° pré molar superior esquerdo) editar
Uma ponte fixa em metalocerâmica na região, incluindo os dentes 23 (pilar), 24 (pôntico), 25 (pilar)
Radiografia periapical para uma visão mais detalhada da região com indicação para tratamento.
Removendo a ponte fixa
Ponte fixa seccionada na região entre os elementos 23,24
Remoção da ponte fixa e exodontia do 25
Alvéolo curetado e pronto para receber preenchimento com osso liofilizado.
Osso liofilizado com coágulo do paciente.
Preenchimento do alvéolo
Instalação de uma PPR provisória.
PPR provisória, vista oclusal.
Colhendo sangue (20 ml) do paciente para preparo do PRP
Transferindo o sangue para tubo com anticoagulanete (Citrato de sódio)
Centrifugando os tubos com sangue e anticoagulante para separar os componentes
Após centrifugação, tubos são levado para o banho maria (37°) durante 10 minutos
Início da cirurgia de levantamento de seio maxilar.
Acesso realizado na região a ser realizado o enxerto
Preparo do acesso ao seio maxilar.
Preparando para separar componentes do sangue com auxílio de pipetas
TUBO 1: PPP (Plasma Pobre em plaquetas). Apesar de ser pobre em plaquetas, sempre fica alguma coisa para ajudar na cicatrização. Pode ser utilizado na irrigação final, sobre a sutura que dá um resultado legal. Ajuda na coaptação das bordas da incisão, cicatrizando mais rápido.
TUBO 2: PRF (Plasma Rico em Fibrina). É importante o seu aproveitamento. Incluindo o aglutinante (Gluconato de Cálcio) neste componente vamos conseguir uma consistência em gel, formando uma membrana natural autógena, que pode ser aplicada sobre a "janela" de acesso ao seio maxilar no final da cirurgia. Além deste recurso podemos usar também, sobre isso, a membrana não absorvível de teflon, para reforçar a proteção.
TUBO 3: PRP (Plasma Rico em Plaquetas). Fica com este aspecto de suco de goiaba, meio avermelhado, devido a proximidade do concentrado, mais próximo da camada de hemácias do tubo (após centrifugação). Depois de misturado ao osso e recebido o Gluconato de Cálcio, vai proporcionar um gel que facilita muito a aplicação no enxerto. Não fica espalhando por todo o seio maxilar. Fixa-se na região que é colocado. Como é um biomaterial autógeno e coletado na hora da cirurgia, praticamente não há risco de contaminação e reações imunológicas. Vai proporcionar uma cicatrização acelerada e segundo vários autores (ajudei na monografia sobre este assunto, do meu filho que é Biomédico) a formação óssea poderá ocorrer na metade do tempo, pois as plaquetas possuem componentes para estimular este reparo, considerando que o PRP possui uma concentração de plaquetas de até 5 vezes a do sangue.
Acesso realizado. Parte superior da "janela" distante 15 mm do rebordo. Esta medida de 15 mm não quer dizer necessariamente que vamos utilizar depois implantes de 15 mm de comprimento. Considerando que poderá ocorrer alguma reabsorção do material enxertado, se conseguirmos uma disponibilidade óssea para implantes de 13 ou 11 mm, já é o suficiente. Isto será decidido com exame radiográfico na época do planejamento dos implantes.
Osso liofilizado no pote de aço
Adicionando PRP ao osso liofilizado
Aguardar mais ou menos 10 minutos para promover hidratação do osso
Auxiliar (biomédico) preparado para aplicar o aglutinante (Gluconato de Cálcio) para promover a consistência em gel da mistura
Adicionando o aglutinante
Adicionando mais um pouco de aglutinante
Osso liofilizado + PRP com consistência adequada para aplicação no enxerto
Preenchimento realizado
Proteção da "janela" de acesso com uma membrana de teflon não absorvível.
Situação 41 dias após cirurgia
Radiografias periapicais antes e após cirurgia de levantamento do assoalho do seio e preenchimento do alvéolo após exodontia
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