Dr. Marcos Bicalho Barroso
Muriaé, MG
Esta apresentação tem por objetivo maior a informação sobre as variações das técnicas cirúrgicas em relação a abordagem ao campo operatório na implantodontia. Percebo a dificuldade e preocupação de alguns colegas nestas situações, para instalação de implantes principalmente em regiões próximas do canal mandibular ou forame mentoniano. Ficam normalmente preocupados no máximo aproveitamento da disponibilidade óssea (melhorar a fixação do implante) e ao mesmo tempo a possibilidade de promover uma parestesia ou mesmo uma paralisia com uma intercorrência que envolva o trauma do nervo alveolar inferior. Casos como estes são facilmente contornados com uma dissecação do nervo mentoniano, onde podemos visualizar diretamente o posicionamento e distância do forame mentual à crista do rebordo alveolar, onde medimos sua distância com uma sonda e definimos o comprimento e posição do implante. Por outro lado, neste caso clínico, demonstramos também a facilidade da abordagem cirúrgica quando temos a certeza da posição do forame, quando não interfere no trajeto do implante. Neste caso fizemos uma abordagem sem retalho, apenas com um bisturi circular. Outro motivo da intervenção com retalho gengival na região dos dentes 35 e 36 foi a pouca espessura do rebordo (2 mm na crista, 3 mm no terço médio e 5 mm no fundo de vestíbulo, medidos com especímetro), o que obrigou a visualização total do tecido ósseo para evitar fenestrações dos implantes, o que não foi totalmente evitado (apesar do uso de implantes estreitos), pois fenestrou no início das roscas, mas apenas na face vestibular, uns 3 passos de roscas; ficou totamente intraósseo, até na plataforma, nas faces proximais e lingual.
Clínico e implantodontista. Área de maior atuação: Reabilitação Oral, implantes e prótese sobre implantes.
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