Um dos casos mais famosos dos nossos dias que mostra a importância do acompanhamento odontológico aos atletas é o episódio que envolve o jogador Ronaldo Fenômeno.
Melhor... Leia mais jogador do mundo por duas vezes e artilheiro da Copa do Mundo de 2002, aos 15 anos, Ronaldo esteve para ser cortado da equipe do São Cristóvão, clube que o revelou, por conta de sua falta de fôlego.
“Mas para a sorte de quem gosta de futebol, o time do subúrbio carioca possuía na comissão técnica um cirurgião-dentista. O futuro craque da seleção tinha dois canais infecciosos e uma enorme falha ortodôntica, além de respirar pela boca. Ao tratar o problema, o jogador passou a ter o mesmo desempenho físico dos demais, pois um atleta que respira pela boca apresenta rendimento físico 21% menor, se comparado ao que respira pelo nariz. Já um canal aberto pode representar uma queda de até 17% no condicionamento”, diz o cirurgião-dentista Hilton Tiba, coordenador do CODEC, - Centro de Odontologia do Esporte do CETAO.
Porque, quanto mais eles correm, mais produzem saliva. E, para não ficar com excesso na boca, acabam cuspindo. A alta produção de... Leia mais saliva ocorre quando praticamos exercícios físicos intensos, que exigem uma respiração mais forçada.
Como as narinas não têm espaço suficiente para a entrada e saída de ar que o corpo demanda, respiramos mais pela boca, que fica seca. Quando isso acontece, é comum tomar litros de água para matar a sede. No caso dos jogadores, fica difícil beber água o tempo todo e, para evitar desidratação, o sistema nervoso central estimula as glândulas salivares, que produzem mais saliva para umedecer a região bucal.
"Do ponto de vista da termorregulação e da hidratação, o certo seria engolir a saliva", explica Raul Santos de Oliveira, fisiologista esportivo da Unifesp. Segundo ele, cuspir não passa de um hábito dos jogadores, e essa atitude só aumenta a desidratação do corpo.
Gostar • Patrícia Telles e Marcela Savio gostaram