A preocupação com a saúde bucal dos atletas tem sido manifestada há poucos anos (TOSCANO, 2009). Segundo Assad (2007), em se tratando de evolução científica na preparação... Leia mais
Um dos casos mais famosos dos nossos dias que mostra a importância do acompanhamento odontológico aos atletas é o episódio que envolve o jogador Ronaldo Fenômeno.
Melhor... Leia mais jogador do mundo por duas vezes e artilheiro da Copa do Mundo de 2002, aos 15 anos, Ronaldo esteve para ser cortado da equipe do São Cristóvão, clube que o revelou, por conta de sua falta de fôlego.
“Mas para a sorte de quem gosta de futebol, o time do subúrbio carioca possuía na comissão técnica um cirurgião-dentista. O futuro craque da seleção tinha dois canais infecciosos e uma enorme falha ortodôntica, além de respirar pela boca. Ao tratar o problema, o jogador passou a ter o mesmo desempenho físico dos demais, pois um atleta que respira pela boca apresenta rendimento físico 21% menor, se comparado ao que respira pelo nariz. Já um canal aberto pode representar uma queda de até 17% no condicionamento”, diz o cirurgião-dentista Hilton Tiba, coordenador do CODEC, - Centro de Odontologia do Esporte do CETAO.
No final da década de 80, motivada pelo recebimento de uma correspondência do continente Australiano, em forma de folder, a equipe de professores da Disciplina de Endodontia da... Leia mais
Porque, quanto mais eles correm, mais produzem saliva. E, para não ficar com excesso na boca, acabam cuspindo. A alta produção de... Leia mais saliva ocorre quando praticamos exercícios físicos intensos, que exigem uma respiração mais forçada.
Como as narinas não têm espaço suficiente para a entrada e saída de ar que o corpo demanda, respiramos mais pela boca, que fica seca. Quando isso acontece, é comum tomar litros de água para matar a sede. No caso dos jogadores, fica difícil beber água o tempo todo e, para evitar desidratação, o sistema nervoso central estimula as glândulas salivares, que produzem mais saliva para umedecer a região bucal.
"Do ponto de vista da termorregulação e da hidratação, o certo seria engolir a saliva", explica Raul Santos de Oliveira, fisiologista esportivo da Unifesp. Segundo ele, cuspir não passa de um hábito dos jogadores, e essa atitude só aumenta a desidratação do corpo.
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