Tratamento Ortodontico Compensatório de Classe Iii - Cirurgico

INTRODUÇÃO - As vezes nos deparamos com situações no consultório onde somente a Ortodontia não resolverá totalmente as "nossas" vontades como profissionais. Acabamos muitas vezes propondo tratamentos orto/cirurgicos para nossos pacientes onde muitas vezes é regeitado devido ao alto custo do procedimento ou até pelo medo causado pela palavra cirurgia ou hospital. Devemos lembrar que existem situações onde o tratamento orto/cirurgico é definido como sendo como o de melhor opção tendo em vista o problema dentario e facial do paciente, porém o que deve sempre ser levado em conta é a vontade e a queixa principal do paciente. Também salientamos que o tratamento compensatório deve ser avaliado minuciosamente uma vez que este deve ser criteriosamente estudado para se obter os resultados esperados. 

Caso Clínico - O caso a seguir demonstra paciente, gênero feminino, 26 anos que nos procurou com a queixa de dentes tortos. Foi solicitado Documentação Ortodontica onde foi constatado se tratar de uma paciente CLASSE III com deficiencia de crescimento Maxilar e Excesso de crescimento Mandibular, porém seus dentes encontravam-se em uma posição de compensação visto o 1.NA Altíssimo e 1.NB baixissimo. O diagnóstico foi fechado como sendo Orto/cirurgico. Porém devido a indisponibilidade do paciente para o tratamento Cirugico este optou pelo tratamento compensátório. Devemos salientar que qunando o paciente opta por um tratamento mesmo ele sendo de primeira ou de segunda escolha devemos sempre ter a anuencia do mesmo em termo escrito, sendo esclarecido dos riscos e das possibilidades finais de tratamento. Tendo em vista a piora do seu perfil facial e o aceite do tratamento compensatório foi realizado apenas ortodontia, somento com aparelho fixo. Após 2 anos de tratamento foi removido a aparatologia onde o resultado segundo o paciente foi satisfatório, porém não sendo o mais indicado.

Conclusão - Apesar de estar ao alcance do Cirurgião Dentista, a ortodontia compensatória pode ser um fator de frustração para o bom trabalho realizado, porém devemos sempre levar em consideração a vontade do paciente.