Clareamento a Laser em Dentes Vitalizados: Relato de Caso Clínico

Resumo

O clareamento dental tornou-se um tratamento rotineiro atualmente nos consultórios. A aplicação pelo profissional permite uma resposta mais rápida com a utilização de agente em maior concentração. Exige mais tempo de atendimento clínico e, portanto, maior custo. Contudo, muitas vezes necessita-se de apenas uma consulta. O uso mais comum é de peróxido de hidrogênio a 35%. Paciente procurou a clínica de Integrada da Unicastelo com queixa de escurecimento e pigmentação dos dentes. Como tratamento foi sugerido o clareamento através de laser de baixa potência. Inicialmente fez-se o registro da cor inicial dos dentes através de uma escala de cor e fotografias para possibilitar o acompanhamento da evolução do tratamento. Em seguida, protegeram-se os tecidos moles com aplicação da barreira gengival. Após isso, realizou-se um ataque ácido do esmalte com ácido fosfórico a 37% por 30 segundos. Foi aplicado o material clareador em maxila e mandíbula e aplicou-se o laser por 2 minutos e meio, com descanso de um minuto e nova aplicação por 3 vezes. Todo esse procedimento foi realizado por três vezes. Essa técnica tende a apresentar maior hipersensibilidade que a caseira, já que o peróxido de hidrogênio puro atinge a polpa em maior concentração que o peróxido de carbamida, e o emprego de luz, principalmente a halógena, aumenta a temperatura intrapulpar, influenciando no nível de sensibilidade do paciente. Tem como vantagens a utilização de materiais facilmente encontrados no mercado, maior controle da técnica, pois não depende da colaboração do paciente. E como desvantagens a necessidade de um tempo maior de atendimento, e o uso indispensável de barreira gengival para proteger tecidos moles, não age em manchas escuras como as derivadas de tetraciclina, nem em dentes que apresentam restaurações extensas, é contra indicados a gestantes e lactantes, pacientes com irritações gengivais severas, fumantes e em pacientes em condições pré-cancerígenas.