Biópsia de Lesão em Seio Maxilar: Nova Técnica Cirúrgica

Conclusão

7. CONCLUSÃO

Conclusão desta análise indica que as lesões de hemangioma intra-ósseo da região maxilofacial são raras, acometendo apenas 0,5% a 1% de todos os tumores benignos do esqueleto.

O diagnóstico de hemangioma facial intra-ósseos é difícil, porque os pacientes geralmente apresentam ausência sintomatológica, necessitando assim que o paciente faça exames de rotina.

A indicação mais relevante de biópsia refere-se em lesões que estejam presentes na cavidade bucal por um período aproximado de 12 dias sem nítida regressão.

Já as contra-indicações referem-se em lesões pigmentadas e vasculares com risco de hemorragia, onde a excisão total da lesão com margem de segurança é realizada.

Lesões vasculares intra-ósseas são de difícil identificação através de exames radiográficos e tomográficos, sendo necessária a prática de uma biópsia para a confirmação do diagnóstico. Apesar de as diferentes provas laboratoriais serem de grande valia para o diagnóstico, a biópsia e conseqüente exame histopatológico, é sem dúvida, um dos mais utilizados e precisos.

A prática aspirativa prévia é de suma importância quando se desconfia de lesões vasculares, pois esta pode confirmar um diagnóstico de Hemangioma Capilar e prevenir possíveis complicações devido a hemorragias.

O método da utilização da broca trefina trouxe vantagens como: praticidade do procedimento, padronização dos fragmentos e pelo alcance em profundidade da lesão.

São vários métodos utilizados para o tratamento, para chegarmos ao correto, não devemos negligenciar nenhuma das etapas de diagnóstico, desde uma correta e criteriosa anamnese até a biópsia bem planejada. Sendo, o tratamento de escolha das maiorias dos profissionais a excisão cirúrgica com uma margem de segurança de 2 a 3 mm, com uma reconstrução óssea quando necessária.