Odontologia: A saúde bucal dos Idosos _ Odontogeriatria
A Saúde Bucal dos Idosos
Como posso manter uma boa saúde bucal na terceira idade?
Se você cuidar bem dos seus dentes... Leia mais e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames completos e limpeza.
Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?
Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.
As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.
A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado.
As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.
Enfermidades preexistentes (diabete, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.
As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.
A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:
Má alimentação.
Higiene bucal inadequada.
Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.
Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.
Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.
Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucalevita o aparecimento de enfermidades gengivais.
As coroas e pontes são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.
Fonte: www.colgate.com.br
Os dentes são estruturas tão vivas como qualquer outra parte do nosso corpo. Eles são constantemente agredidos pela oscilações de ph que... Leia mais ocorrem na cavidade bucal, quando ingerimos alimentos. As bactérias presentes em nossa boca, agem sobre os açúcares e carboidratos, produzindo ácidos que atacam a camada dura que protege os dentes, o esmalte dental, causando perda de minerais, que pode ir de leve opacidade na superfície dentária à cavidades profundas com comprometimento da polpa dental.
Mais, existem outras afecções, além da cárie dentária, que podem levar a dor de dente, como por exemplo a sinusite devido à pressão exercida nas raízes dos dentes , e ainda a doença periodontal quando a gengiva e/ou a estrutura óssea que sustentam os dentes podem estar causando a dor
Apesar da dor por vezes ser muito forte, deve-se evitar a auto medicação. Nunca coloque um comprimido na bochecha, junto ao dente dolorido, pois poderá ocorrer queimadura química na gengiva. Procure o cirurgião dentista.
Lembre-se: Nunca tome Remédios sem orientação profissional.
Uma cárie muito profunda no dente;
Uma... Leia mais infecção que destruiu uma grande porção do dente ou do osso adjacente;
Não existe espaço suficiente para todos os dentes em sua boca.
Muitos dentistas recomendam a extração de dentes inclusos que nasceram apenas parcialmente. As bactérias podem se instalar em volta de um dente que nasceu
parcialmente, causando uma infecção, a qual pode se estender para o osso
adjacente e tornar-se um problema ainda mais sério. Os dentes inclusos continuam
tentando atravessar o tecido da gengiva mesmo quando não há espaço suficiente
para acomodá-los. A constante pressão causada por esta tentativa de erupção pode acabar afetando as raízes dos dentes vizinhos. Remover um dente incluso pode evitar uma infecção, danos aos dentes e osso adjacentes, além de evitar um
sofrimento futuro.
Como são extraídos os dentes?
Antes de extrair um dente, seu dentista fará uma revisão completa no seu histórico
médico e dentário e providenciará as radiografias necessárias.
As radiografias revelam o comprimento, formato e posição do dente e osso adjacente. Com base nessas informações, seu dentista poderá avaliar o grau de dificuldade do procedimento e decidir se deverá encaminhá-lo para um
especialista, no caso, um cirurgião-dentista.
Antes da extração, a área em volta do dente será anestesiada. Os dentistas utilizam um anestésico local para amortecer a área da boca onde a
extração ocorrerá.
Na extração simples, uma vez que a área é anestesiada, o dente é descolado do osso com um tipo de alavanca, e então extraído com um fórceps
dentário. Seu dentista também poderá suavizar e remodelar o osso que sustenta o dente. Terminada esta etapa, ele poderá optar por fechar a área
com alguns pontos cirúrgicos.
O que esperar após uma extração?
É essencial manter a área limpa e prevenir infecções logo após a extração de um dente. Seu dentista pedirá que você morda levemente um pedaço
de gaze seca e esterilizada, que você deverá manter no local durante 30 a 45 minutos, a fim de estancar o sangramento enquanto o sangue não
coagula. Nas 24 horas seguintes, você não deve fumar, enxaguar a boca vigorosamente ou limpar os dentes próximos ao local da extração.
Pode-se esperar um pouco de dor e desconforto logo após uma extração. Em alguns casos, seu dentista poderá prescrever-lhe um analgésico.
Colocar gelo sobre a face durante 15 minutos também pode ajudar. Deve-se, também, beber água com um canudo, limitar atividades bruscas e
bebidas quentes. No dia seguinte à extração, seu dentista pode sugerir que você comece a lavar sua boca gentilmente com água morna e sal (não
engula a água). Em circunstâncias normais, o desconforto deve diminuir num período de três dias a duas semanas. No caso de dor intensa ou
prolongada, inchaço, sangramento ou febre, ligue para seu dentista imediatamente.
* Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2008 Colgate-Palmolive.
Sentir dor ao comer determinados alimentos pode indicar hipersensibilidade dentinária; o problema é comum, mas... Leia mais leva pouca gente ao dentista
Um café feito na hora, um suco de laranja refrescante, uma sobremesa açucarada. Alimentos como esses, que para a maioria das pessoas remetem a experiências prazerosas, podem ser sinônimo de dor para quem tem dentes sensíveis. O problema, conhecido pelos especialistas como hipersensibilidade dentinária cervical, afeta cerca de 15 milhões de brasileiros, de acordo com estimativas mundiais. Apesar de ser mais comum em adultos jovens, com idade entre 20 e 40 anos, pode aparecer também em outras fases da vida.
O sintoma -dor aguda que surge devido a certos estímulos, como alimentos frios, quentes, ácidos e doces e escovação- costuma ser confundido com uma cárie. Nem todo mundo, no entanto, procura tratamento. "Muitos pacientes acabam se acostumando com a dor. Apenas 49% procuram um profissional", diz o dentista Narciso Garone Netto, professor titular da Faculdade de Odontologia da USP (Universidade de São Paulo).
As causas são variadas, mas têm um fator em comum: a exposição da dentina, camada do dente que normalmente fica protegida pelo esmalte. Dentro dessa estrutura, há milhares de canais cheios de líquido, chamados túbulos dentinários. Estímulos que mudem a pressão ao longo do dente -alta ou baixa temperatura, por exemplo- provocam uma rápida movimentação desse líquido, que estimula as terminações nervosas, provocando a dor.
A erosão do esmalte que protege a dentina é uma causa comum de hipersensibilidade dentinária. Escovação muito forte e consumo excessivo de refrigerantes, frutas cítricas e bebidas isotônicas são o principais vilões. "Acreditamos que o problema esteja aumentando. Os adolescentes bebem litros de refrigerante. Isso é perigoso para o dente", disse à Folha o dentista Martin Addy, da Universidade de Bristol (Inglaterra), que pesquisa o tema há quase 40 anos.
Para Addy, prevenir é o mais importante. "Muita gente acha que terá uma vida saudável ao tomar suco de laranja. De fato, as frutas cítricas são boas para o organismo, mas, se consumidas em excesso, fazem mal para o dente", alerta.
Ele também acredita que os dentistas precisam lidar melhor com a questão. "Muitos não estão preparados e só percebem a erosão depois que ela está muito avançada. Hoje, estuda-se mais o tema do que antes, mas ainda é algo recente."
Segundo a dentista Maria Ângela Pita Sobral, professora da Faculdade de Odontologia da USP, o esmalte também pode ser desgastado por microfraturas. O bruxismo (hábito de apertar e ranger os dentes), por exemplo, pode ser um desencadeador.
Outra causa freqüente de hipersensibilidade é a retração gengival (quando a gengiva se desloca, deixando a dentina exposta). Segundo o dentista Eduardo Tinoco, professor adjunto da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e da Unigranrio (Universidade do Grande Rio), doenças periodontais e escovação inadequada -com escova de cerdas muito duras ou usando muita força- são dois fatores que fazem com que a gengiva se retraia. Com a idade, também é comum haver uma retração fisiológica leve ou moderada.
A gerente de cursos Cláudia Corrêa de Virgiliis, 35, sofre do problema há cerca de seis anos. "Comecei com uma dor nos dentes na hora de escovar. Achei que era cárie, mas o dentista me disse que eu tinha a gengiva retraída", conta ela, que já fez tratamento à base de flúor e usa uma pasta de dente especial. O incômodo melhorou, mas retorna de tempos em tempos. "Quando aparece, já sei que vou ter dor se comer coisas ácidas, frias ou doces. Ao escovar os dentes, também é muito ruim."
É comum que as pessoas se queixem de dentes sensíveis após passarem por tratamentos clareadores. "Os clareadores contêm ácido e, se forem usados em concentrações altas por um longo período, podem causar uma sensibilidade passageira. É preciso saber prescrever corretamente o clareamento", diz o dentista Luiz Narciso Baratieri, professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina.
Eduardo Tinoco diz que a aplicação de substâncias dessensibilizantes antes do clareamento pode diminuir esse efeito colateral, um dos mais freqüentes dessa técnica, segundo ele.
QUANDO TRATAR
A necessidade de passar por um tratamento e a técnica adotada dependem do grau de desconforto do paciente. De acordo com Garone Netto, a dor pode ser classificada como severa em 5% dos casos, discretamente severa em 17%, média em 43% e suave em 35%. "Quando os fatores causais ocorrem isoladamente e com pouca intensidade, provocam uma dor suave que pode desaparecer espontaneamente, mas costuma ser cíclica. Mas o que observo na clínica é a ocorrência de vários fatores que podem provocar muita dor", diz o dentista.
Apesar de algumas pessoas aceitarem melhor a dor, Luiz Narciso Baratieri alerta para o fato de que, se ela existe, é um sinal de que algo está errado e precisa ser visto com atenção.
Martin Addy lembra que há pessoas mais propensas à hipersensibilidade. "Não sabemos por que, mas alguns indivíduos são até dez vezes mais susceptíveis à erosão do que outros", diz.
Em alguns casos, o uso de pastas de dentes específicas para hipersensibilidade suave pode ser suficiente para melhorar os sintomas. A auxiliar administrativa Erika Boteon, 40, usa esse tipo de dentifrício há anos. "Diminuiu bastante a dor. Quando paro, ela volta. Chega a doer só de falar, com o ar que entra pela boca", conta.
Outra opção para melhorar a dor é a aplicação de soluções dessensibilizantes. O laser também é um recurso utilizado. Baratieri observa que não há um tratamento definitivo. "Não existe uma solução fácil. Ninguém pode assegurar que determinada estratégia vai eliminar a hipersensibilidade. Muitas vezes, resolve por um tempo, mas depois ela volta."
Para evitar que haja maior desgaste nas áreas onde ocorreu a perda de esmalte, Maria Ângela Sobral recomenda recorrer à restauração. De acordo com a dentista, o tratamento não pode se restringir a atacar os sintomas. "Todos os tratamentos apenas sintomáticos são temporários. É necessário remover o fator causador", defende. Algumas indicações são evitar alimentos ácidos, tratar o bruxismo e fazer uma escovação sem muita força e com a menor quantidade possível de pasta.
Folha de São Paulo
Observação: Fazemos este tratamento em nossa clínica. Maiores informações: (33)3755-1526
Odontologia:Traumatismos nos Dentes - Bateu com a boca, o que fazer?
Traumatismos nos Dentes e Tecidos Moles:
Acidentes com os dentes como pancadas ou choques que levam a... Leia mais fraturas, mobilidade, sangramento, deslocamento dos elementos dentais para o interior ou para fora das gengivas, até mesmo a perda dos dentes, com acompanhamento ou não de dor, e até cortes nos lábios e bochechas, são situações de emergência envolvendo a boca e os dentes quase sempre se transformam em experiências dramáticas para pais e crianças.
As estatísticas mostram que cerca de 14% das crianças e adolescentes passam, de alguma forma, por essas situações de emergência. Por isso, é importante estar preparado para se ter a atitude correta num momento desses. Apresentaremos, assim, os traumatismos mais comuns e qual a melhor atitude que deve ser tomada em tais circunstâncias.
Cortes e sangramentos nos lábios, língua e bochechas. Em casos de traumas que provoquem corte ou sangramento nos tecidos moles, deve-se colocar sobre o ferimento uma compressa de gaze ou pano limpo e pressionar bem por 2 ou 3 minutos para que o sangramento seja controlado; troque a gaze ou pano limpo por outro e peça ao acidentado para seguir pressionando, e se dirija com a vítima imediatamente para um serviço de emergência para a avaliação do traumatismo e execução dos procedimentos mais adequados para o caso. Muitas vezes, é necessário suturar o ferimento, para que a cicatrização se processe de maneira adequada, e tão logo seja possível, deve-se consultar um dentista. O uso de analgésicos e antibióticos normalmente é necessário.
Os primeiros passos de uma criança. Os acidentes mais comuns que ocorrem na dentição de leite são os que envolvem bebês e crianças que estão aprendendo a andar. Os locais onde os dentes se fixam aos ossos maxilares são conhecidos como alvéolos dentários, a fixação não é direta, existe um tecido conjuntivo relativamente espesso que se interpõe entre os dentes e os ossos, que é denominado de ligamento periodontal.
Através de um traumatismo o dente amolece em seu alvéolo ou é deslocado de sua posição original, podendo se mover para dentro do alvéolo (intruir) ou descer (extruir), neste último caso dificultando o fechamento da boca, às vezes, o dente fica preso ''pendurado'' ao alvéolo pelo ligamento periodontal, a recomendação neste caso é para não se tentar retirar o dente e se empurrá-lo na vertical para recolocá-lo ao seu lugar, e a seguir procurar um dentista imediatamente.
Dente intruído no alvéolo após choque provocado por queda:
Mesmo em traumas menores, independente da situação, um dentista deve ser consultado, para que a extensão do dano traumático seja avaliado. Muitas vezes, esse dano é maior do que aparenta ser. Freqüentemente, é preciso radiografar o dente e observar por um período determinado. O dentista deve também orientar os pais sobre os cuidados a serem tomados na área afetada, assim como sobre futuros problemas que poderão comprometer a dentição permanente.
A radiografia dental permite a avaliação dos danos causados ao dente e às estruturas vizinhas.
Mudança de cor do dente que sofre traumatismo. É comum ocorrer, após dois ou três dias após o acidente, uma mudança de cor, um escurecimento da coroa do dente. Essa mudança pode se perpetuar; nesses casos, quase sempre há perda de vitalidade do dente, e um tratamento de canal se faz necessário. Nos dentes de leite, nem sempre uma mudança de cor da coroa significa perda da vitalidade e, em muitos casos, a cor poderá retomar ao seu normal. O dentista deve ser consultado, para ser feito o acompanhamento. Se o escurecimento for no dente permanente, sempre é possível se fazer o clareamento dental, porém, o ideal é fazer este tratamento com uma certa brevidade, em um período inferior a dois anos após o acidente se consegue quase 100% de sucesso na recuperação da cor dental, a experiência tem demonstrado que mais de cinco anos após o trauma é muito difícil clarear o dente escurecido, sendo preciso se lançar mão de tratamento protéticos como facetas ou coroas de porcelana, que são tratamentos geralmente caros.
Dente escurecido por traumatismo:
Dente fraturado. É comum a fratura de um ou mais dentes em conseqüência de um traumatismo. Além disso, muitas vezes, pode ocorrer danos às estruturas internas do dente. Deve-se sempre consultar o dentista, para que ele possa avaliar a extensão do dano, tratar a fratura e prevenir eventualmente problemas da vitalidade futura do dente. Muitas vezes é possível se colar de volta o fragmento dentário que se destacou do dente, assim, sempre que puder, procure localizar a porção fraturada do dente para levar ao dentista. A melhor maneira de se evitarem fraturas nos dentes é preveni-las; assim no caso de esportes, como andar de bicicleta, skate, basquete, vôlei, jogos de futebol e outros esportes de contato, é importante o uso de protetores bucais, principalmente para os mais jovens; converse com o dentista a respeito.
Fratura dental após choque anterior:
O fragmento dental foi recuperado e colado de volta ao dente sem prejuízo da estética.
Perda total de um dente. Em certas circunstâncias, como impactos horizontais, é comum acontecer um deslocamento total do dente. É essencial que determinadas condutas sejam adotadas imediatamente, para que se aumentem as chances de salvar esse dente. Se o dente for de leite, a colocação deste de volta em seu lugar não é indicada; a probabilidade de sucesso é mínima. No caso do dente permanente, o reimplante é indicado, mas com auxílio profissional.
Dente avulsionado decorrente de choque frontal:
Atenção: para que se obtenha sucesso no reimplante dental, é necessário:
o Manter a calma e fazer a criança morder uma gaze ou um pano limpo, com pressão para que se possa controlar o sangramento.
> Ache o dente.
>Pegue o dente somente pela coroa. Não toque na raiz.
> Resíduos devem ser cuidadosamente retirados do dente lavando-o com soro fisiológico ou leite. Não esfregue o dente.
> Coloque o dente em um copo com soro fisiológico ou leite e procure um dentista imediatamente. O resultado final de um reimplante depende muito do período que o dente ficar fora do seu alvéolo e da conservação do mesmo nesse período. A experiência tem provado que se o dente ficar fora do seu lugar por mais de uma hora será impossível o seu reimplante, assim, procure imediatamente um dentista.
Lembre-se: O correto atendimento de emergência, em curto período de tempo (uma hora no máximo) pode representar a diferença entre o sucesso e o fracasso na abordagem do traumatismo dentário.
O dente reimplantado deverá ser "fixado" em sua posição de uma forma semi-rígida pelo dentista, e posteriormente terá de ter o seu canal tratado; mesmo assim, com o decorrer do tempo, haverá uma diminuição do tamanho de sua raiz. O tempo médio da permanência de um dente reimplantado na boca é de 1 até 5 anos; muitas vezes, esse tempo é o necessário para que a oclusão (encaixamento dos dentes) se defina e novas condutas possam ser tomadas.
E sempre é bom lembrar... se o dente ficar ''pendurado'' não tente retirá-lo, a melhor conduta é empurrá-lo na vertical para recolocá-lo no seu lugar, e a seguir procurar um dentista imediatamente.
Odontologia_ Sem dor, sem motorzinho _ Odontopediatria (Março 2008)
Dentista sem dor?
Quem nunca sentiu um arrepio antes de receber uma aplicação de anestesia para... Leia mais tratamento de cáries? E o barulho do motorzinho durante o tratamento? Quem nunca ficou apreensivo com isso? Para aqueles que sentem calafrios somente ao ouvir a palavra dentista, começa a ser empregada nos consultórios uma alternativa à dor do tratamento convencional – a aplicação do gel de papaína, substância produzida a partir de uma enzima encontrada na casca do mamão papaia.
O produto foi desenvolvido pela equipe da pesquisadora Sandra Kalil Bussadori, da Faculdade de Odontologia da USP de São Paulo e da Universidade Metropolitana de Santos. Depois de quase cinco anos de pesquisa, em janeiro deste ano o gel chegou ao mercado, batizado de Papacárie.
Sem a necessidade de anestesia, o gel é aplicado diretamente sobre a cárie e, entre 30 e 60 segundos, dissolve o tecido cariado, permitindo que o dentista faça a limpeza do local e proceda a restauração. A única situação onde o motorzinho ainda deve ser utilizado é quando a cárie surge em uma região já restaurada ou de difícil acesso. “Neste caso usamos a broca para retirar a restauração antiga e chegar até a cárie. A partir daí, é só utilizar o gel”, afirma a dentista Patrícia Lucca Dantas Voi, de Ribeirão Preto, que depois de conhecer o produto em um curso em Campinas, começou a utilizar o gel em caráter experimental. “As primeiras impressões que tenho é que o procedimento é muito bom, pois ele age apenas no tecido cariado, preservando o tecido sadio”, afirma a dentista.
A estudante Stela Maris Ribeiro Bernardes, de 11 anos, é uma das pacientes que já se submeteram ao tratamento de cáries com a papaína. “No começo fiquei preocupada, pensei que ia doer, mas não senti nada”, diz a estudante.
Segundo a dentista, o gel da papaína é indicado principalmente para crianças, idosos, pessoas com sensibilidade aos agentes anestésicos e, principalmente, para aqueles que sofrem de odontofobia. “Muitas pessoas têm traumas da anestesia e do motorzinho”, afirma Patrícia.
Outra utilização do gel da papaína é na remoção do tártaro. “Ele amolece o tártaro, diminuindo assim o desconforto do procedimento”, avalia a dentista.
Técnica pode ampliar acesso ao dentista
Além do medo e da dor, outro fator que afasta as pessoas dos consultórios dentários é o custo do tratamento. Os dentistas que utilizam o gel de papaína apostam no produto como um motivo a mais para atrair os pacientes. “Cada ampola de 10 ml do gel permite a realização de até 60 procedimentos”, afirma Patrícia Voi.
A unidade da ampola do gel, que foi patenteado pelos pesquisadores no Brasil e na Europa, custa R$ 30,00. Existe no mercado, desde os anos 90, um outro produto similar, desenvolvido na Suécia, que custa cerca de R$ 200,00 a unidade.
Segundo a equipe que desenvolveu a pesquisa, a grande vantagem do gel de papaína é a sua utilização na rede pública, ampliando o acesso das populações mais carentes aos tratamentos dentários.
Segundo dados levantados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), até 1998, cerca de 30 milhões de brasileiros nunca tinham ido ao dentista. O Ministério da Saúde estima que 13% dos adolescentes nunca foram ao dentista, 20% da população brasileira já perdeu todos os dentes e 45% dos brasileiros não têm acesso regular à escova de dente.
Em Ribeirão Preto, a Secretaria Municipal da Saúde está realizando um levantamento para mapear o setor. Os últimos números, levantados em 2000, apontam um índice de 1,62 de CPO (cárie, dente perdido ou obturado) entre crianças até 12 anos no município.
De acordo com o diretor da Divisão de Odontologia da secretaria, Vicente de Paula Martino, a rede pública municipal ainda não utiliza o gel da papaína. “Eu, particularmente, não conheço este produto e acredito que primeiro deva ocorrer um amplo estudo sobre sua eficácia, senão vira mais um modismo como tantos outros que já apareceram”, afirma, desconfiado, Martino.
De acordo com a dentista Carolina Cardoso Guedes, que participou das pesquisas para o desenvolvimento do gel de papaína, o produto já foi liberado pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e municípios como Mogi das Cruzes, na grande São Paulo, já utilizam o produto na rede pública de atendimento.
Medo do motor é antigo
A restauração químico-mecânica de cáries, com a utilização de produtos como o gel de papaína ou o similar sueco, representa a terceira geração do tratamento de cáries. Em 1864, nos EUA, o pesquisador Horace Wells desenvolveu o primeiro anestésico. “Antes disso os profissionais da época usavam o ópio, bebidas alcoólicas e até mesmo hipnose para aliviar a dor nos tratamentos”, diz a dentista Patrícia Voi.
O motor utilizado atualmente foi desenvolvido na década de 50. Ele tem velocidade de 200 a 300 rotações por minuto. Antes disso, a velocidade da broca era de cerca de 4 mil rotações por minuto. A broca girava graças a uma engenhoca que envolvia até mesmo um pedal onde o dentista se esforçava para girar a correia nos tratamentos dentários, que demoravam horas.
Ângelo Davanço
Gazeta de Ribeirão
Observação:Utilizamos esta técnica em nossa clínica. maiores informações : (33)3755-1526
Odontologia: A consulta com o odontopediatra é diferente da consulta com o pediatra _
Odontopediatria
Primeira consulta
A consulta com o odontopediatra é diferente da... Leia mais consulta com o pediatra
Ir ao dentista não é a mesma coisa que ir ao pediatra, e os pais não devem esperar que uma experiência possa ser comparada à outra. O dentista enfrenta problemas diferentes. Primeiro, a cooperação da criança é essencial. Para fazer uma limpeza e um exame de raios X adequados, ou uma boa restauração, o dentista necessita da atenção da criança pôr uns 15 a 20 minutos de cada vez. O pediatra, que põe a criança na balança, olha sua garganta, ouve sua respiração, necessita um período menor de cooperação. Os pais freqüentemente ajudam o pediatra a segurar a criança. Pôr não sentirem a visita ao pediatra como uma ameaça, eles não transmitem tensão para a criança.
Outra diferença freqüentemente, a criança tem que ir ao dentista inúmeras vezes, de forma que o dentista tem que manter um bom relacionamento continuamente, em todas as sessões. As visitas ao pediatra são geralmente separadas pôr longos períodos de tempo após o período pós-natal.
O que você faz quando traz duas crianças para o consultório - vamos dizer, uma de 3 e outra de 5 anos? Você põe o mais velho na cadeira e deixa o mais novo assistir?
Embora possa ser surpresa para você - e talvez para o seu dentista - eu aconselho a deixar seu filho mais novo ir primeiro. Pôr que? Porque, se o menor for primeiro e se comportar bem, o mais velho achará que tem que se comportar da mesma forma. Da mesma forma, o menor não terá condições de interpretar o que está sendo feito ao seu irmão mais velho, e isso não o deixará preparado para sua própria experiência, além dele poder se ressentir de ser sempre o "café-com-leite".
Eu não me importaria com os efeitos do choro de seu filho em outras crianças, as quais geralmente reconhecem o que há no choro: frustração, raiva ou necessidade de atenção.
Se você achar que precisa preparar seu filho para ir ao dentista, siga a regra que se aplica ao sexo e à política: não diga à criança nada além do que ela estará pronta para ouvir. Eu mesmo diria algo assim: "Nós vamos ao dentista esta tarde. O dentista vai olhar seus dentes. Quando chegarmos lá, você poderá se sentar numa cadeira especial. O dentista olhará dentro da sua boca, contará seus dentes, e lhe dirá qual a melhor forma de cuidar dele".
Infelizmente, algumas crianças só vão ao dentista quando estão em situações de emergência. A família espera até que uma cárie se forme ou uma dor de dente surja. Nesses casos, você poderá dizer: "O dentista é alguém que toma conta de seus dentes quando eles estão doendo e vai ajudá-los a ficarem melhores. É pôr isso que estamos indo ao dentista".
Como com qualquer outro assunto novo, você deve responder somente ao que seu filho lhe pergunta, dando informações no nível adequado a uma criança, e não mais do que a criança desejaria saber naquele momento. E, quando você não souber qualquer coisa, é melhor admitir do que inventar uma resposta.
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