Enxerto Autógeno: Vantagens e Desvatagens da Extração e Implantação do Tecido Ósseo

  Artigo, 18 de Fev de 2016

HUGO FERNANDO FIRMO*; RAFAEL AGUIAR VILELA JUNIOR

INTRODUÇÃO: O osso alveolar é um tecido conjuntivo especializado, em que se modifica ao longo da vida. Contudo, quando é gravemente lesionado, não tem disponibilidade de reestruturação, como têm em fraturas consideradas leves. Desde então é sugerido ao paciente o tratamento de enxertia óssea, no qual seria, a reabilitação da função e estética da área lesionada. OBJETIVO:O tratamento ósseo tenta resgatar toda degeneração óssea além da auto estima do paciente, buscando sempre o obedecer os seguintes requisitos: Promover a osteogênese, osteoindução, osteocondução e também ser substituído completamente por osso em qualidade e quantidade semelhante ao natural. METODOLOGIA:Trata-se de um estudo descritivo e analítico de revisão bibliográfica, realizado por meio de pesquisa em artigos indexados na base científica: Scielo. RESULTADO: É de conhecimento geral na odontologia, que o melhor material de enxerto é o osso autógeno, devido as suas propriedades biológicas e a possível ausência de rejeição do organismo, pois apresenta boa incorporação a partir de sítios doadores intra-bucais e extra-bucais, mantendo assim um ótimo volume ósseo enxertado, aproximando-se do natural. Entretanto a algumas desvantagens, pois torna necessário a realização de dois procedimentos cirúrgicos, o primeiro seria da retirada do tecido extra bucal, a partir de áreas doadoras do próprio individuo como: crista ilíaca e calvária, sendo necessário uma cirurgia extensa e invasiva na extensão doadora. O segundo procedimento seria a cirurgia de implantação do tecido retirado, causando um maior tempo de recuperação e desconforto do paciente. CONCLUSÃO: A importância das reabilitações óssea na cirurgia bucomaxilofacial, torna-se conhecer a viabilidade e a influência do enxerto autógeno, por mas que a retirada de enxerto extra bucais seja de maior morbidade, a quantidade de tecido é favorável se comparando com a intra bucal, porem a retirada de sítios intra bucais é de maior excelência, pois comporta melhor o acesso cirúrgico, execução sob anestesia local, insuficiência de cicatriz cutânea, todavia, a única inconveniência seria a quantidade limita de tecido ósseo. Mesmo estes, apresentando inúmeras qualidades e desvantagens, estudos ainda devem ser feitos a fim de obter a cada dia um tecido ósseo totalmente compatível ao hospedeiro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Artzi Z, Kozlovsky A, Nemcovsky CE, Weinreb M. The amount of newly formed bone in sinus grafting procedures depends on tissue depth as well as the type and residual amount of the grafted material. J Clin Periodontol. 2005;32(2):193-99. 2. Boyne PJ. Transplantes teciduais. In: Kruger GO. Cirurgia bucal e maxilo-facial. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1984. p. 205-221. 3. Boyne PJ, James RA. Grafting of the maxillary sinus floor with autogenous marrow and bone. J Oral Surg. 1980;38(8):613-6. 

2.Davies JE. Understanding peri-implant endosseous healing. J Dent Educ. 2003;67(8):932-49. 

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Hugo Firmo

Estudante de Odontologia

 Pouso Alegre, MG

Hugo Firmo é estudante de odontologia em Pouso Alegre, MG pela INAPOS e irá se formar em 2019. Faz parte do iDent desde Fevereiro de 2016.

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