O Emprego da Tomografia por Emissão de Pósitrons Associada à Tomografia Computadorizada da Odontologia

Olá pessoal!

Coloco aqui a introdução sobre artigo referente ao meu trabalho de conclusão de curso.

Se alguém se interessar pelo trabalho todo, posso enviar!

Espero que gostem e apreciem!

Autora: Laís Cristina Teixeira Cândido

Orientadora: Professora Doutora Mirna Scalon Cordeiro

Centro Universitário do Triângulo - Dezembro de 2014

1- INTRODUÇÃO

Atualmente, a Odontologia e a Medicina contêm inúmeros desafios aplicados à prática clínica no cuidado diário de seus pacientes. (JUNIOR et al., 2010)

 Mais de 630.000 novos casos e aproximadamente 350.000 casos de mortes por câncer de cabeça e pescoço são estimados por ano no mundo. A crescente ascensão e avanço nos métodos de diagnóstico por imagem e o acompanhamento das doenças geram um acréscimo no custo referente à assimilação de novas tecnologias no sistema de saúde. Portanto, uma das maiores desafios que a sociedade vêm enfrentando é esclarecer a indagação sobre a utilização de métodos diagnósticos mais corretos nos cuidados aos pacientes (CURIONI et al., 2012).

A Medicina Nuclear é uma particularidade do diagnóstico por imagem, cuja origem se apoia na detecção da distribuição biológica de substâncias farmacológicas conectadas a isótopos radioativos (PINEO, 2012).

Estudos relatam que a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) aplicando a fluordesoxiglicose marcada com flúor-18 (18F-FDG) foi introduzida em meados da década de 80 como uma estratégia de imagem in vivo da atividade metabólica do corpo humano. Observou-se então, uma mudança no padrão de avaliação dos tumores, notavelmente considerados através dos métodos de imagem morfológicos como a Tomografia Computadorizada (TC) para uma verificação com base no metabolismo para melhorar os resultados terapêuticos. Em 2001, houve novo progresso tecnológico, pois foi obtida a união da TC ao PET, constituindo os equipamentos híbridos PET/TC. Estes permitem a obtenção em sequência imediata de imagens de TC e PET, convertendo o método ainda mais completo, associando e identificando as alterações metabólicas com embasamento nas informações anatômicas em um único exame. A certificação de seus excelentes resultados em termos de aperfeiçoamento e eficácia clinica concedeu a rápida disseminação do método (FONSECA, 2010).

Segundo JUNIOR et al. (2010) a metodologia PET no Brasil foi primordialmente introduzida em 1998. Em seguida, em 2003, equipamentos PET- dedicados e PET/TC foram progressivamente anexados ao arsenal diagnóstico. Atualmente, observou-se um aumento gradativo no número de equipamentos instalados em instituições públicas e privadas, relacionado a um número de instituição de cíclotrons (equipamentos que produzem os isótopos que transmitem os pósitrons utilizados na produção do exame). Os aparelhos cíclotrons existentes do Brasil estão localizados em divergentes locais do país, o que facilita a descentralização da realização de exames PET/TC.

Devido à frequente combinação de terapias no manejo do câncer de cabeça e pescoço, ocasiona-se grande distorção anatômica por alterações pós-cirúrgicas e pós-radioterápicas, em áreas pequenas que abrigam várias e nobres estruturas. Os resultados geralmente são devastadores para os pacientes. (KOIFMAN, 2012)

 Almeja-se então a detecção tumoral precoce, a particularização do tratamento, a predição da resposta terapêutica e a definição do prognóstico, e o investimento de novas técnicas de imagem.

Por meio de uma revisão da literatura o objetivo deste artigo é relatar as principais aplicações do PET/TC na Odontologia, enfocando o diagnostico e a previsibilidade dos cânceres de cabeça e pescoço.