Desafios Estéticos Atuais: Coroa Natural como Provisório Imediato

  Caso clínico, 07 de Dez de 2016

Resumo

Paciente do sexo feminino nos procurou com histórico de lesão recidivante no dente 11, e segundo seu relato, havia uma pequena cárie no dente que foi tratada, mas com o tempo o dente começou a doer, sendo então submetido a tratamento de canal.

Tempos depois do tratamento de canal, “começou a sair pus por frente do dente”, fistula vestibular e o colega medicou, porém sem sucesso nesta tentativa. Novamente o pus apareceu na região. A paciente foi devidamente instruída com relação a apicectomia e a manutenção da raiz enquanto finalizasse o tratamento ortodôntico, mas sabendo do prognóstico de extração da mesma pelo comprometimento da área. Após conclusão ortodôntica, foram solicitados exames complementares.

Paciente ASA 1, sem intercorrências sanguíneas que comprometessem a cirurgia, não usuária de nenhum tipo de medicação, pressão e batimentos normais, não alérgica a medicação e anestésicos, consideramos apta a receber implante. Realizando modelos, fotos e todo o planejamento para implante, sendo que tínhamos a opção de usar ou não o remanescente dentário como provisório imediato.

Paciente devidamente instruída das limitações do tratamento, medicada e com consentimento cirúrgico assinado, partiu-se para o procedimento cirúrgico. Antissepsia local com clorexidina, anestesia infiltrativa com mepivacaina , mepiadre, incisão em sulco gengival, sem relaxantes e descolamento.

Extração o mais conservador possível, sem lacerações aos tecidos e traumas desnecessários.

Curetagem da área removendo espículas e restos do tratamento anterior, limpeza da cavidade.

Optado por implante de maior qualidade de resposta óssea, neste caso o UNITITE SIN IMPLANTE, visto comprometimento e tentativa anteriores fracassadas. Implante inserido observando todos os princípios de biomecânica, posicionamento tridimensional, e torque ideais. Ao decorrer da fresagem do alvéolo, radiografamos a área para acompanhamento da posição do futuro implante. Optou-se por um diâmetro de 4.3, devido ao volume radicular remanescente e comprimento de 13mm , onde conseguiu-se um travamento primário de 55n, considerado suficiente para uma carga-estética imediata.

Como havia um gap vestibular entre implante e alvéolo, optou-se pelo preenchimento com hidroxiapatitita sintética, OSTEOGEN - INTRALOCK, e um enxerto gengival livre, para futura manutenção tecidual. Alvéolo preparado, implante instalado, partimos para a resolução protética. Selecionamos um abutment universal anodizado SIN IMPLANTE 3.3X4X1.5 Por tratar-se de materiais com químicas diferentes, resina acrílica e resina fotopolimerizável, no cilindro para provisório SIN IMPLANTE, fizemos leve retenção, descontaminação com ácido e o mesmo sistema adesivo empregado na coroa, tentando aumentar e retentividade. Cortada a coroa da raiz dentária e preparada, aliviando-se toda a porção palatina, mantendo parte das paredes proximais que serviriam de limitador e auxiliaram a retenção. 

Feito ataque ácido , condac DENSTPLY, e sistema adesivo selecionado , SINGLE BOND 3M, fizemos a fixação com resina flow, WAVE SDI. Após acabamento da coroa, observando a qualidade de adaptação, término, grau de polimento, e passividade proximal, fizemos a cimentação provisória da coroa com Provy. Checada oclusão, guias, de lateralidade e protusiva, orientamos a paciente com relação aos cuidados e restrições alimentares.

Fotos do caso

Conclusão

Aguardamos 3 meses para maturação óssea e gengival, devido aos enxertos propostos anteriormente e procedemos a moldagem para a prótese definitiva, com silicone de condensação. Usado um transfer de abutment universal SIN IMPLANTE, e análogo correspondente ao mesmo. Após teste de cor, diâmetro e passividade da coroa de emax , fizemos a cimentação definitiva da mesma, com fosfato de zinco, sem que houvesse alterações de cor. Feito fotos de acompanhamento de volume gengival e posicionamento da coroa em relação ao dente vizinho, tecidos, bordo incisal e volume palatino deste emax. Radiografada para verificação de assentamento e cimentação, a paciente foi liberada e remarcada para avaliações futuras.

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